Latidos excessivos

CÃES LATEM PARA SE COMUNICAR.

Os cães podem comunicar entre si utilizando cerca de dez tipos diferentes de sons, que vão desde o gemido até ao grunhido.

Ainda que o latido seja útil e normal como meio de comunicação, em excesso pode ser um incômodo para os humanos não só os que vivem com o cão mas também para os vizinhos.

Ladrar para dissuadir alguém de entrar no seu território é normal; é o instinto de proteção a atuar.

Mas, se existe uma sucessão de pessoas cruzando a propriedade e o cão ladra para todos eles, então você precisa ensinar a ele que essas pessoas não representam perigo.

As pessoas tentam silenciar o seu cão gritando, mas como a capacidade da comunicação canina não se estende à compreensão do idioma humano, o cão simplesmente supõe que o seu dono está ladrando também e continua a ladrar, e cada vez mais alto.

Muitos cães logo descobrem que, ao latir, ganham a atenção, mesmo que seja um “Quieto!”

Daí, passam a latir por tudo e por nada somente para conseguir atenção das pessoas da casa.

A razão principal pela qual os cães aprendem a latir em excesso para as pessoas que cruzam seu território ou passam na frente de sua casa é o simples fato de que a maioria dessas pessoas se afastam.

O cão não se dá conta de que as pessoas que passam não iam invadir seu território.

Ele pensa que elas não invadiram o território porque ele latiu e as afugentou com latidos.

Com frequência os proprietários de cães debatem-se com o problema do incômodo que os seus cães criam, principalmente aos vizinhos, que latem compulsivamente quando são deixados sozinhos em casa.

Esses cães estão chamando os seus donos para que voltem para casa.

O cão pensa que são os seus latidos insistentes que trouxeram o dono de volta.

Assim, na próxima ocasião ladram com mais determinação ainda.

A causa desse comportamento é um apego exagerado entre o cão e as pessoas quando se encontram em casa.

Isto causa ansiedade no cão quando as pessoas saem porque não aprenderam a ficar tranquilos e se sentirem seguros quando sozinhos.

No seu habitat natural, o antepassado do cão, o Lobo, uiva para comunicar e reunir a alcateia.

Como versões permanentemente imaturas dos seus ancestrais parentes, os cães tendem a latir mais do que uivar-  à semelhança do que fazem os lobos adolescentes.

A conduta vocal de solicitação de companhia não se limita a quando estão sozinhos.

Alguns cães latem compulsivamente mesmo próximo a pessoas que conversam.

Dar bronca ou colocar a mão no cão nesse momento, acaba por reforçar o comportamento.

Com certeza, qualquer destas estratégias simplesmente dará mais força ao cão para que continue a ladrar logo que se sinta ignorado de novo.

O mesmo tipo de ladrido de busca de atenção pode surgir quando o dono fala ao telefone, vê televisão ou recebe visitas..

 

Resolva com Reforço Positivo

Por exemplo, cada vez que o seu cão late pedindo atenção, ignore-o, levante-se e sai da sala em silêncio.

Com o tempo aprenderá que ao latir, não obtem a atenção que deseja.

Não recomendamos nenhum dispositivo para deter a vocalização sem uma tentativa para encontrar as causas do ruído.

Ainda que pareça mentira, uma das maneiras mais simples de ensinar um cão a não latir é ensiná-lo a latir em resposta a um comando.

Primeiro encontre uma maneira de incentivar o seu cão para que ladre.

Pode tentar que ladre de excitação ao levantar o seu comedor no ar, ou unicamente poderá fazer o mesmo movimento com uma guloseima ou um brinquedo que ele goste.

Quando o seu cão ladrar, elogie-o e repita a palavra “Fala!” ou “Late!”

Se realizar esse exercício com frequência, o seu cão associará a palavra “Fala!” com o ato de latir e será capaz de conseguir que ele ladre em resposta ao comando.

O objetivo final deste exercício é introduzir a palavra “Para!” enquanto o cão está a ladrar.

Quando ele se calar deve dar-lhe um brinquedo ou um prêmio em forma de guloseima.

Se o exercício deve ser repetido várias vezes durante alguns minutos por dia.

O cachorro acabará associando o fato de estar calado com a recompensa.

A recompensa é a melhor motivação do comportamento.

É importante elogiar o cão no preciso momento em que executa o exercício corretamente e não depois.

Isto significa recompensá-lo quando para de latir, e também quando não ladra numa situação em que normalmente o faria.

Quando o seu cão esttiver tranquilo, descansando e sem latir enquanto vc conversa com visitas ou quando chega alguém em casa é preciso elogiá-lo e recompensá-lo.

Assim encorajará o seu cão a permanecer quieto e calmo na próxima vez que se veja confrontado com situações semelhantes.


http://comportamento-canino.blogspot.com/


 

Como ensinar o cachorro a não latir

quando ele fica sozinho em casa

Porque cachorros são fortemente orientados para uma vida em grupo, eles tendem a demonstrar uma enorme frustração em ficar sozinhos com protestos que vão desde o choro e latidos incessantes, até a destruição total da sua casa.

Alguns chegam mesmo a ficar deprimidos, sem comer e sem beber se a privação da companhia do dono for por muito tempo.

Por ser um processo natural do cachorro (viver em grupo), este é um dos mais difíceis e demorados problemas de serem corrigidos.

Para começar, acostume o seu cachorro com o rádio ligado enquanto você estiver em casa, assim, quando você for se ausentar e deixar o rádio ligado, ele vai se sentir como se alguém ainda estivesse por perto.

Deixe o seu cachorro por pequenos períodos de tempo sozinho.

Quando for retirar o lixo, deixe o seu cão do lado de dentro com a porta fechada e observe.

Se ele começar a latir diga junto a porta e com uma voz bem firme: NÃO!

Espere ele parar de protestar e entre em casa.

Faça a maior festa se ele ficar quietinho.

Se ele demonstrar ansiedade, não fale, não toque e não olhe até que ele se acalme. Aí, elogie.

Vá aumentando o tempo e o número de vezes em que você “sai” de casa, sempre repetindo NÃO quando ele latir ou chorar e dfazendo um carinho ou dando um petisco quando ele estiver calado.

Finja que vai sair de casa.

Pegue suas chaves, pegue sua bolsa ou sua carteira.

Dirija-se até a porta e então pare e dê meia volta e brinque e agrade o seu cachorro se ele se demonstrar calmo.

Ignore-o se ele estiver ansioso.

Com o tempo ele vai para de associar estes movimentos com a sua saída de casa e vai diminuir a antecipação da ansiedade pela separação.

Leve-o para uma volta antes de você sair e deixe vários brinquedos interessantes para ele se distrair enquanto você está fora.

Um bom truque é comprar um destes ossos que são ocos no meio e enchê-los com biscoitos de cachorros ou “bifinhos” próprios para cachorros, ou ainda ração enlatada.

Ele vai ficar um bom tempo tentando “pescar” as guloseimas dentro do osso e terá menos tempo para ficar pensando na sua ausência.

http://www.lordcao.com/perguntas.htm


 

Para ensinar o cão a ficar sozinho em casa

 

…tantos cães sofrem quando são deixados sozinhos – e a prevenção disso é tão simples.

Segue abaixo um sumário de procedimentos para ensinar um cachorro a ficar sozinho em casa sem sofrer ansiedade pela ausência das pessoas. […]

Os cães aprendem todos os tipos de conexões (ligar sinais a coisas agradáveis ou desagradáveis) quase de forma espontânea e estas precisam ser orientadas para o próprio bem estar do cão.

Muitos cães aprendem que, quando a pessoa pega as chaves do carro ou a bolsa,

segue-se um período indeterminado de solidão.

O truque é ligar tais deixas com bons resultados como afeição e a volta do dono – antes que possam ficar associadas como resultado negativo da separação.

Então,

TREINE SEU COMPANHEIRO PARA FICAR SOZINHO.

– Pegue as chaves (ou a bolsa) vá para a porta e elogie o cachorro.

– Pegue as chaves, cruze a porta, volte direto para dentro e elogie o cão.

– Pegue as chaves, vá lá fora espere 1 minuto, volte e elogie o cão.

– Pegue as chaves, vá lá fora, espere 2 minutos, volte e elogie o cão

– E, vá aumentando o tempo para 5, 10 minutos, volte e elogie o cão.

– Diante de qualquer sinal de ansiedade do animal (pular, latir) não o recompense com elogio ou carinho e volte atrás um estágio.

 

Assim o cão aprende que essa movimentação significa o retorno do seu dono (resultado bom) e não a partida dele (resultado ruim).

TÉDIO QUE DESTRÓI

Muitos cães, mesmo aqueles que não são afetados em particular pela ausência do dono, ficam entediados quando deixados sozinhos por longos períodos de tempo e podem destruir coisas e móveis apenas para ter o que fazer.
Cães que roem, mastigam e mordem coisas quando estão sozinhos devem ter sua atenção desviada para algo “mastigável” com sabor gostoso como “alimentador com quebra-cabeça” cheio de petiscos.
Como os cães dependem muito do cheiro de seu ambiente, podem ficar mais confortáveis se a pessoa deixar uma peça de roupa com seu cheiro próximo ao cão.

IMPORTANTE

NÃO CASTIGUE o cachorro ao chegar em casa e descobrir que ele fez algo que você não queria.
Isso só vai torná-lo mais ansioso.
Seu cão não aprenderá a fazer a coisa certa quando leva bronca.
Ele pode entender que você não gostou de algo que ele fez, mas não vai entender o que deve fazer para não levar bronca.
Cães aprendem quando recebem um reforço positivo para o comportamento que você espera dele.

Assim como estas sugestões podem ser úteis para prevenir um comportamento problemático, podem também funcionar para acalmar um cachorro que apenas começou a ficar angustiado por ter sido deixado sozinho.
No entanto, se elas não funcionarem em uma ou duas semanas, recomendo que procure a ajuda de um especialista em comportamento canino qualificado.


Texto adaptado do livro “Cão Senso” de John Bradshaw – “Ficar sozinho em casa: podem os cães ser treinados para lidar com isso?”

John Bradshaw é biólogo, fundador e diretor do renomado Anthrozoology Institute, baseado na Universidade de Bristol.
Ele estuda o comportamento dos cães domésticos e seus guardiões há mais de 25 anos e é autor de vários artigos científicos, pesquisas e resenhas, que não apenas lançaram nova luz sobre as habilidades e necessidades caninas, mas mudaram a maneira pela qual os cachorros são compreendidos e cuidados no mundo todo.
Cão Senso – neste livro John Bradshaw revisita as origens do cão e desconstrói a prática da zoologia comparada em que o comportamento do lobo é a referência para a interpretação das atitudes dos cães de companhia. Ele mostra que o primeiro é motivado pela vontade de dominar e o segundo pela ansiedade.


 

A cirurgia de castração evita doenças, previne tumores, facilita o convívio

e é garantia de bem estar emocional para cães e gatos, machos e fêmeas.

Saiba mais acessando: https://www.gatoverde.com.br/castracao/beneficios/

 

GatoVerde, em defesa dos Direitos Animais